quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Viva meu padin - Luiz Gonzaga (Forró de cabo a rabo - 1986)

Olha lá no alto do Horto
Ele tá vivo
Padin não tá morto

Viva o meu padin
Viva o meu Padin' Ciço Romão

Viva o meu padin
Viva, também, Frei Damião

Eu, todos os anos
Setembro, novembro
Vou ao Juazeiro
Alegre e contente
Cantando na frente
Sou mais um romeiro

Vou ver meu padin
De bucho cheio
Ou barriga vazia
Ele é o meu pai
Ele é o meu santo
É minha alegria

Benito de Paula, você virou romeiro, meu irmão
Juazeiro lhe espera de braços abertos


sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Frase - Sivuca

 A sanfona é meu primeiro instrumento porque nós temos a missão de trazermos a sanfona, a qualidade de instrumento sinfônico, como outro qualquer, acabar com essa história de que sanfona é só instrumento do mato, é (também), mas, é um instrumento riquíssimo. Um instrumento que tem tudo que você quiser harmonicamente, você encontra na sanfona. Então a sanfona tem que ter representantes que tragam o instrumento à tona com toda a sua riqueza. E é nossa missão, tratar bem a quem nos trata bem que no caso é a sanfona. 


segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Vida Boa - Assisão (Faz e diz - 1977)

Vamos aproveitar que a vida é boa
Não fique a toa, sem ter ninguém
Vamos aproveitar que o tempo voa
você precisa, de amar alguém

Deixe de viver triste pensando
Teve pé no desengano
E venha curtir também

Quem vive assim como você
Sei que precisa amar alguém
Se você deseja ter um bem
Largue a tristeza e venha dançar também

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

A carta - Luiz Gonzaga (Sanfona do povo - 1964)

Na carta perfumada que deixaste sobre a mesa
Veio a certeza de tua traição
Minhas lágrimas caíam teimosas
Sobre as folhas cor-de-rosa escritas por tua mão

Partiste mas minha alma seguirá teus passos
Onde estiveres, eu estarei contigo
Hás de guardar uma saudade minha
Tua lembrança ficará comigo

Falado:
Não penses mais em mim
Seria inútil, pois nunca te amei
O que houve entre nós dois foi apenas fantasia
Nosso passado terminou como termina
Todas as ilusões
Doravante seguiremos caminhos diferentes
Não me procures, seria uma desilusão a mais.

E esta palavra, no fim da carta
Manchada pelo pranto meu
Esta palavra que me tortura é adeus.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Nessa solidão - Edson Duarte (Pau de sebo - vol. XV - 1981)

 Acendi a fogueira pisei na brasa e não me queimei
Fiz tanta promessa, furei a bananeira e meu amor não vem
Oh meu São João que mal lhe fiz pra viver assim
Nessa solidão sem amor no coração o que será de mim
É lenha é fogo é brasa é cinza no chão
É balão subindo e eu na solidão.