Que papelão que o Ludugero fez comigo
Eu também fiz um papelão com Ludugero
Eu fui sambar na Trizidela na casa do seu Tibero
Tava dançando com Helena quando gritou Ludugero
Tu vai procurar outro par sujeito enxerido
Porque com Helena eu não quero
Agora veja, isto no meio do povo
Eu fiquei apertadinho que nem um pinto no ovo
Mais era feio eu correr na frente da moça
Bati prevendo que o sujeito Ludugero
Estou cantando e ele está no cemitério
Helena é linda pra danar, é a rainha da beleza
Dançava comigo por delicadeza
Vejam só, que o rival de Ludugero é o Armando
Mais eu fui quem caiu no xilindró na Trizidela
To vendo o sol nascer quadrado
E Armando se casou com ela.
"Há muita gente cantando forró à força, mas anda dizendo que dá força pro forró". (Biliu de Campina)
quinta-feira, 4 de abril de 2024
Papelão do Ludugero - Osvaldo Oliveira (Eterna lembrança do norte - 1961)
terça-feira, 2 de abril de 2024
Amor coado - Trio Juazeiro (No balanço da fogueira - 1983)
Eu nunca vi tanto amor
Nos olhos dessa mulher
Ela me olha sorrindo
Só pra dizer que me quer
Está sempre de gatilho armado
Inventando mil posições
Pra me atirar seus carinhos
Pra me matar de paixão
Eu fico acesso e fogoso
Que nem o sol do sertão
A gente se abraça, se beija, se bole
Escorrega da rede e cai no chão
O nosso amor queima lenha
Que nem caldeira de trem
Ela me acha gostoso
E eu gosto dela também
Pois esse amor acuado
Não é qualquer bugiganga
É desses que dá suadeira e quentura
E deixa magrinho de perna bamba.
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